Quais as motivações possíveis por trás dessa escolha? Não existe reposta pronta ou fórmula para essa questão, em geral decidir por tornar-se pai ou mãe pela adoção, é um contra-ponto ao que socialmente é esperado quando se biologicamente tem condições para ter um filho.
Entretanto, quando há convicção e maturidade para essa decisão, é porque um caminho já foi percorrido, de pesar os pós e contras e ter coragem para desafiar os preconceitos.
Ter a capacidade de amar além dos laços consanguíneos, requer uma dose de amadurecimento e perpassa o desejo narcísico de se ver representado por um ser gerado a partir da própria carga genética.
O fato de aspectos como gestação e nascimento não acontecerem de forma convencional, nada impede que sejam vividos de forma simbólica, o que inclusive prepara psicologicamente quem irá gestar pelo coração.
Ou seja, também haverá um tempo para aguardar a chegada da criança/ adolescente e incluir nele os preparativos e planejamento para o filho desejado.
Ser responsável por uma outra vida requer cuidados e disponibilidade para um aprendizado diário de construção de um elo entre pais e filhos.
Portanto se você que está lendo esse texto pensa em uma adoção consciente (ou conhece alguém que irá iniciar no processo), procure se informar e contar com um acompanhamento profissional para essa fase. Para se preparar melhor para adoção, assista o mini-curso Caminhos para uma adoção consciente
=> https://www.adocaoempauta.com.br/minicurso-2/
Com carinho,