E há um conflito entre ser “escrava do seu pimpolho”, o que está longe de ser saudável e separar-se dele de vez em quando, para ter um tempo para si e voltar gradativamente a outras atividades, que não envolva exclusivamente os cuidados maternos.
Não! Porque cada dinâmica familiar é singular, com personalidades diferentes e relações únicas.
Ser mãe não tem que ser uma “tarefa da mulher” e tão pouco uma predestinação feminina, na qual a criança PASSA A SER o centro do Universo.
O sentimento materno deve ser respeitado e muitas mães e pais se veem fazendo tudo pelo seu filho e isso inclui sacrifícios. Mas no caso da mulher , ela não precisa se tornar o PRÓPRIO SACRIFÍCIO, anulando-se ou culpando-se exageradamente por aquilo que talvez não consiga fazer ou entregar.
A palavra chave é DES-CULPAR-SE e aceitar que os moldes, muitas vezes inatingíveis de maternidade impostos atualmente, estão longe de ser o ideal, e cada qual faz a sua maneira, provavelmente dando o seu melhor, o que para a criança basta.
Filhos não precisam de uma mãe esgotada emocionalmente por tentar enquadrar-se nos moldes esperados pela sociedade, de dar conta de tudo.
Inclusive se for necessário por exemplo, deixá-lo na creche para trabalhar, certamente ele irá sobreviver!
A resiliência, que é capacidade de adaptar-se faz parte da constituição humana e as crianças seguramente nascem com ela!.
Desumano é impor as mulheres que elas devam ser suficientes e eficientes em tudo, inclusive quando são mães…ou não…
E você consegue compreender os seus sentimentos sobre a maternidade ?Para se preparar melhor para adoção, assista o mini-curso Caminhos para uma adoção consciente => https://www.adocaoempauta.com.br/minicurso-2/