Principalmente quando houve vivências muito traumáticas de abandono, negligência e rejeição, a adaptação leva tempo e exige paciência e persistência por parte dos pais para lidar com os comportamentos “testes”.
Dependendo de como se dá essa relação, as crises de convivência pode ser tanto da parte do adotante quando do adotado.
E também o contrário, quando a criança inconscientemente alimenta a fantasia de abandono e rejeição dos genitores e isso a faz sentir que pode não ser digna de receber afeto e dificultar o vínculo.
Rejeitar é não reconhecer, recusar o Outro, portanto diante de um sentimento tão forte como esse, é preciso refletir se ao decidir pela adoção, está depositando nesse “outro” altas expectativas as quais ele tem a obrigação de suprir.
Todo filho passa pelo processo de ser adotado, porque a filiação acontece gradativamente, não é automática.
Mas é preciso o mínimo de condição psíquica que permita isso já que filhos testam o amor dos pais em busca de confiança e assumir essa tarefa árdua requer energia e investimento afetivo constante.
No decorrer do processo de adoção você acredita que é importante investir na sua saúde emocional? Para se preparar melhor para adoção, assista o mini-curso Caminhos para uma adoção consciente => https://www.adocaoempauta.com.br/minicurso-2/